Chang'e


Chang'e (嫦娥), Ch'ang-O, Chang-Ngo ou Sheung Ngo (chinês: 嫦娥; pinyin: Chang'e), originalmente conhecida como Heng'e ou Heng-O (姮 娥; Héng'é, mudou o nome para evitar conflitos com o Imperador Wen de Han), é a deusa chinesa da Lua. Ao contrário de muitas divindades lunares de outras culturas que personificam a Lua, a Chang'e só vive na Lua. Como a "mulher na Lua", Chang'e poderia ser considerada o complemento chinês para a noção ocidental do homem na lua. A exploração na órbita lunar da sonda Chang'e 1 tem o seu nome.

Chang'e é o assunto de diversas lendas na mitologia chinesa, a maioria das quais incorporam vários dos seguintes elementos: Houyi, o Arqueiro, um imperador benevolente ou malévolo, um elixir da vida, e, claro, a Lua.

 A ascensão de Chang'e à Lua

Quando Houyi voltou para a sua casa, ele descobriu que o Imperador Yao tinha um requisito urgente, que ele respondeu rapidamente. Houyi cometeu um erro vital ao não beber o elixir imediatamente, deixando-os desprotegidos. Enquanto o arqueiro derrotava os inimigos da humanidade, entre eles javalis gigantes dragões e outros monstros (incluindo o gigante Dente-de-Cinzel e a serpente Bashe) a sua esposa permaneceu em casa e Houyi permaneceu meses sem receber notícias da mesma.

Num momento de tédio, a Chang'e encontrou os elixires que o seu marido havia deixado para trás; por curiosidade, bebeu os dois. Neste momento, Houyi voltou e, para sua surpresa, encontrou a sua esposa, ascendendo à lua. Houyi ouviu a sua esposa implorar por ajuda e este tentou agarra-la, mas ela já estava além do seu alcance. Chang'e ganharia a imortalidade e  viveu sozinha na lua para sempre, apenas com lebres brancas para acompanhá-la. 

De acordo com alguns folclores, estes coelhos derramam o elixir da vida no seu corpo todos os dias; noutros, em especial nos folclores japonês e coreano, estes coelhos não fazem nada senão preparar bolos de arroz.


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